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STRAIGHT, NO CHASER – THELONIOUS MONK

Prepare-se para uma "viagem" empolgante, com muito ritmo, swing e genialidade musical. Será como estar em um clube de jazz da década de 1950, 1960 ou 1970.


Esta semana o Blog homenageia um dos mais importantes músicos da história do jazz.


Com quatro décadas de carreira e um estilo único de improvisar e tocar, o norte-americano THELONIOUS MONK (1917-1982) era um músico brilhante! Viveu a época de ouro do jazz e deixou uma rica, densa e significativa discografia. Não era muito bem visto por uma parte da crítica desse período, em virtude de seu jeito um pouco excêntrico e por "quebrar" padrões, modelos e paradigmas do cenário jazzístico daquele tempo, porém era unanimidade entre os jazzistas, além de ser muito aclamado, também, por uma legião de fãs, nos quatro cantos do mundo.


Foi um dos fundadores do bebop, uma das correntes mais influentes do jazz, mas também enveredou por outras variantes desse gênero musical.


Seu estilo era inigualável, e com o passar do tempo evoluiu para algo realmente único, próprio, de composições com harmonias dissonantes e inovadoras, bem como com guinadas melódicas muito criativas. Conseguia ser "criativo na simplicidade". Monk lançou moda, estabeleceu padrões e tornou-se referência para vários outros artistas.


"STRAIGHT, NO CHASER" é a 3ª faixa do álbum que leva o mesmo nome, lançado com muito sucesso em 1967! Para os admiradores de um bom jazz, um álbum magnífico! Daqueles que se ouve de cabo a rabo. Foi, inclusive, relançado em CD em 1996.


Essa canção foi tocada, pela primeira vez, por Thelonious Monk, nas sessões da gravadora Blue Note em 1951... mas só foi gravada em 1966 (já em outra gravadora) e lançada em 1967. Posteriormente, consolidou-se como uma das músicas mais gravadas do pianista e compositor.


Estamos diante de uma gloriosa canção, que mais parece uma pequena jornada musical, com vários instrumentos se destacando num ritmo muito gostoso de ouvir! Com destaque especial para a belíssima interpretação de piano de Thelonious Monk. Para abrilhantar a execução musical, Charlie Rouse no sax tenor, Larry Gales no contrabaixo e Ben Riley na percussão têm, também, performances exuberantes!


Na adolescência, confesso que precisei ser “educado” pelo meu irmão músico para entender melhor as nuances do jazz.


Já na idade adulta, um primo carioca muito fã de jazz me presenteava, nos meus aniversários, com CDs de vários ícones desse gênero musical. Passei a ouvir com mais frequência e a aprender pérolas sobre esse período.


Tive também a oportunidade de visitar New Orleans, nos EUA, por duas ocasiões e pretensiosamente cheguei por lá já um razoável conhecedor...rsrsrs (mentira, não me considero ainda nem um aprendiz!).


Sobe o som e vamos curtir juntos esse pianista único e genial!


Essa você não conhecia!





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1 Comment


É como estar em um clube de jazz mesmo!!! Incrível!!!


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