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IT AIN'T NECESSARILY SO – BRONSKI BEAT

Atualizado: 11 de set. de 2023

Hoje vamos de um clássico da música mundial, numa versão absolutamente brilhante!


Imagine uma música de 1935, composta pelos icônicos irmãos Gershwin, regravada inúmeras vezes, por variados artistas? Desse universo, pinçamos e trazemos aqui uma reinterpretação magistral.


Bronski Beat foi uma famosa banda britânica de synthpop, new wave, disco e jazz, formada em 1983. Seus membros eram Jimmy Somerville (vocais e em carreira solo de muito sucesso até hoje), Steve Bronski e Larry Steinbachek (ambos tocavam teclados e percussão, e já nos deixaram).


Sua discografia não é tão representativa em termos de quantidade – lançaram mais singles do que álbuns –, mas eles fazem parte daquelas bandas dos anos 1980/1990 que são veneradas até hoje pela crítica especializada e também por sua legião de fãs e pelos admiradores do seu estilo musical.


"It Ain't Necessarily So" é a 2ª faixa do extraordinário, inovador e multipremiado álbum de estreia do grupo, lançado em 1984, com o título “The Age of Consent”. A música foi lançada antes do álbum, como single, no mesmo ano. Esse disco traz um dos maiores sucessos da banda, a balada pop "Smalltown Boy", remixada diversas vezes e presente até hoje nas baladas.


Com "It Ain't Necessarily So", temos aqui uma gostosa e bastante diferente reinterpretação de um clássico dos anos 1930.


O fato de a música ter sido regravada anteriormente por gente de peso como Bing Crosby, Aretha Franklin, Louis Armstrong e Ella Fitzgerald, entre tantas outras feras do cenário musical, não apenas aumentava a responsabilidade do Bronski Beat com relação a uma nova versão, mas também os desafiava a fazer algo surpreendente e memorável.


O resultado não poderia ser melhor. Um arranjo excepcional (teclados/sintetizadores), uma maravilhosa introdução instrumental, uma performance vocal inigualável de Jimmy Summerville e uma melodia belíssima transformaram essa versão numa das melhores e mais autorais realizadas até hoje (depois deles essa canção continuou sendo regravada por novos ícones do jazz e pop, como, por exemplo, Jamie Cullum e Sting).


A letra dessa música é uma irônica crítica a determinadas passagens relatadas na Bíblia, sinalizando que certos episódios ali retratados provavelmente não ocorreram daquela maneira.


Independentemente disso e polêmicas à parte, a execução dessa nova versão é antológica. A introdução de mais de um minuto, com destaque para o solo de clarinete, é extraordinária! A levada com ritmo que lembra (muito!) a nossa bossa nova encanta! Enfim, depois de quase 40 anos ainda sentimos o vigor e o frescor dessa versão...


Sobe o som e vamos curtir juntos essa canção, com sua imensa musicalidade e muita, mas muita coragem e personalidade! Adoro! Ouvi inúmeras vezes e, em cada vez, notava um detalhe diferente...


Vale também ver o vídeo e fazer algumas analogias com as imagens passadas…


Essa versão você não conhecia!





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1 Comment


Interpretação realmente diferenciada e brilhante para esse clássico do acervo musical mundial!!


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