"Será que tudo o que eu gosto é ilegal, imoral ou engorda?"
Essa indagação, eternizada em uma canção há quase 50 anos, continua atualíssima!
Pra falar sobre isso, o Blog apresenta, esta semana, um clássico lá do longínquo ano de 1976, do "rei" Roberto Carlos, que assim estreia em grande estilo aqui neste espaço. Impressionante como essa letra continua tão contemporânea...
Não tenho a pretensão de falar, em poucas palavras, sobre a grandeza e a contribuição extraordinária de Roberto Carlos para a música brasileira, em suas mais de seis décadas de carreira. Muito mais que um cantor, o "rei" é uma instituição nacional.
"Ilegal, Imoral ou Engorda" é a música que abre o álbum lançado em 1976, que leva o nome do cantor no título (aliás, a maior parte dos discos dele é assim). Fez muito sucesso junto ao público e à crítica, numa época em que o "rei" vendia mais de um milhão de discos a cada lançamento.
Temos aqui uma baladinha quase no estilo jovem guarda, com letra irônica e um toque levemente malicioso (observem...rsrsrs). Um belo arranjo de guitarras e de sintetizadores, com muito swing. Uma levada eletrônica inovadora para a época, e um groove envolvente. Destaque mais do que especial para a voz, o carisma e a intensa interpretação do "rei".
O que me impressiona nessa canção é a sua capacidade de se manter atual, ainda mais com os conflitos e dilemas do politicamente correto do mundo de hoje colocados à mesa. Vale a reflexão!
Vejam esses versos iniciais:
"Vivo condenado a fazer o que não quero
Então bem comportado às vezes eu me desespero
Se faço alguma coisa sempre alguém vem me dizer
Isso ou aquilo não se deve fazer”.
Sobe o som e vamos curtir juntos essa gostosa canção!
Essa eu realmente espero que você já conheça e, ao ouvi-la novamente, abra um sorriso de grata surpresa!
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