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Vamos falar um pouco sobre história da música. Nesta semana, comemora-se o aniversário de 50 anos do lançamento de um dos mais icônicos álbuns da música mundial, "The Dark Side of the Moon", da banda britânica Pink Floyd, um dos mais celebrados e influentes grupos de rock do cenário musical.
Por isso, trazemos de volta ao blog, em grande estilo, essa banda símbolo de um som espacial (e especial!), progressivo e mágico, com suas letras sempre marcantes.
Sou um fã confesso. Adoro absolutamente tudo o que eles produziram. Tenho a convicção de que, ao longo do tempo, esse som vai se perpetuar como algo artisticamente fantástico e bastante simbólico!
Este álbum foi muito inovador e corajoso. Desde o som experimental, as faixas que emendam uma na outra, o fato de abrir e fechar o disco com o som do batimento de um coração, até sua capa criativa, enfim, tudo o que, reunido, transformou esse disco no símbolo de uma época, mas que, ao mesmo tempo, se mostra absolutamente atemporal.
"Brain Damage" tem uma história curiosa. Composta por Roger Waters, essa música se chamava, inicialmente, "The Dark Side of the Moon", que depois viraria o nome do álbum. Num segundo momento, em apresentações ao vivo, a música foi apresentada com o nome de "Lunatic", e somente posteriormente foi rebatizada para "Brain Damage". A canção, que tem uma letra que trata de insanidade e confusões mentais, foi claramente inspirada em Syd Barrett, ex-integrante e um dos fundadores da banda, que sofreu uma forte deterioração de sua saúde mental. Mas a música também suscita discussões sobre a irracionalidade humana e sobre os dogmas de "manter a ordem e estabelecer a sanidade".
É a penúltima faixa do álbum, que é recheado de músicas que se tornaram hits nas rádios, como "Money", "Us and Them", "Time" e outras. Temos aqui todos os elementos de sucesso dessa banda: um som instrumental inigualável (guitarras, teclados, etc.), numa letra forte, com um belíssimo coral ao fundo e muita, mas muita intensidade e personalidade.
Lembro-me de, ainda muito criança, observar meus irmãos mais velhos ouvirem esse disco num toca-discos “radiola gradiente", sucessivas vezes…ficava encantado com a reação deles de absoluto prazer e admiração. Até meus pais entravam na dança e achavam “interessante” rsrsrses (na faixa “Time”, tem um momento em que todos os relógios tocam ao mesmo tempo em uníssono, e minha mãe achava que era o telefone de casa tocando... rsrsrs...hilário).
Sobe o som e vamos curtir juntos e homenagear essa banda, com uma canção não tão conhecida assim, mas que contém na sua extraordinária letra a frase que define uma era: "the dark side of the moon". E uma pérola:
"There's someone in my head, but it's not me" ("Há alguém em minha cabeça, mas não sou eu").
Recentemente, em janeiro de 2023, essa música foi relançada como single digital, como prévia do álbum remasterizado, para promover o box do 50° aniversário do disco, que será lançado em 24 de março.
Essa você não conhecia ou não tinha mais ouvido!
Interessante é que, mesmo sem saber o que essa música significava, podia sentir apenas através da melodia e dos arranjos. Quando tive acesso à tradução, me arrepiei em descobrir que a letra falava exatamente o que eu imaginava ao ouvi-la.
Pink Floyd é eterno, faz parte do acervo cultural da humanidade, viva esta louca viagem!